Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Memorandum ; 23: 120-132, out. 2012.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-946392

RESUMO

Os caboclos são entidades espirituais largamente encontradas no panteão umbandista. O objetivo deste estudo foi revelar, no recurso ritual a caboclos na umbanda, os seus sentidos e alcance psicológicos. Para tanto foi realizada uma escuta participante, atenção flutuante aos significantes que se repetiram, para ouvir em profundidade a enunciação na rede de interlocução em questão. Entre esses significantes, repetiram-se alguns termos como terra, luz, água, raiz, amadurecimento, liberdade e ideal, que podem assumir mais de um nível de significância, por meio de uma "escrita por imagens?. Percebeu-se que as pessoas em contato com os caboclos estão diante de uma elaboração de suas raízes (pais, ancestrais) que, bem cuidadas e iluminadas (conhecidas e elaboradas), em terra fértil, resultam em plantas (pessoas) fortes e bonitas, que desenvolvem seu potencial, amadurecem. E este amadurecimento inclui o desprendimento em relação às figuras paternas ou autoridades, o que remete à liberdade.(AU)


Caboclos are spiritual entities frequently found in umbandist pantheon. The aim of this study was to reveal their psychological senses and range in the ritual resource for caboclos in Umbanda. To this end, a participative listening was carried out through a floating attention to recurrent significants, in order to deeply listen to the enunciation in the focused inter-location net. Among those significants some terms were repeated as earth, light, water, root, matureness, freedom, and ideal, which may assume more than one level of significance, by means of "writing by images?. It was shown that people in contact with caboclos are faced to an elaboration of their roots (parents, ancestors) that, when well-cared and enlightened (known and elaborated) in fertile soil, produce strong and beautiful plants (people), who develop their potential and get maturate. And this matureness includes being released in relation to the figures of parents or authorities; what leads to freedom.(AU)


Assuntos
Etnopsicologia , Psicologia
2.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 62(2): 169-177, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613029

RESUMO

A umbanda pode ser considerada um idioma cultural, que reflete tipos e experiências sociais, produzindo sentidos em vivências pessoais e coletivas. No contexto umbandista, é comum encontrarmos entidades espirituais chamadas caboclas. Neste artigo são explorados possíveis significados do uso ritual e do valor psicológico de caboclas atuantes em comunidades e em mulheres umbandistas. O estudo foi realizado em terreiros do interior de São Paulo mediante observação participante e conversas guiadas por um roteiro temático. No quadro de uma linguagem umbandista conhecida e aceita coletivamente pelas comunidades que as cultuam, independentemente de tomadas de posição quanto ao seu estatuto ontológico, encontrou-se que as marcas significantes mobilizadas pela experiência de possessão por caboclas exemplificam ideais de pessoa e impelem sua consumação.


Umbanda may be seen as a cultural language which reveals social types and experiences, giving sense to personal and group experiences. Spiritual entities called caboclas are usual in Umbanda context. This article explores meanings that might be related to the ritual use and psychological value of caboclas which act in Umbanda communities and women. The study has been performed in São Paulo inland terreiros by means of participative observation and theme script guided interviews. In the Umbanda language frame, known and accepted by the communities in which it is worshiped, without taking into account its ontological status, meaningful signs resulted from the caboclas’ possession experience have been found to exemplify people's ideals and lead to their achievement.


Assuntos
Etnopsicologia , Mulheres
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA